Bilhões de planetas potencialmente "habitáveis" existem na Via Láctea, dos quais provavelmente uma centena nas imediações do Sol, anunciou o Observatório Austral Europeu (ESO).
Desenho do E-ELT: maior telescópio do ESO ( e do mundo) está previsto para estar pronto em 2018. |
Um grupo internacional do instrumento HARPS, um espectógrafo do telescópio do ESO no Chile, descrobriu nove 'super Terras' em um simples conjunto de 102 estrelas do tipo "anãs vermelhas".
Estas 'super Terras' são planetas rochosos com massa entre uma e 10 vezes a da Terra. Caso estejam em uma zona onde a temperatura é propícia à existência de água líquida, em tese poderiam ter alguma forma de vida.
As "anãs vermelhas" [...] representam 80% de todas as estrelas na Via Láctea.
[...]
"Nossas novas observações com o HARPS significam que mais ou menos 40% de todas as anãs vermelhas têm uma 'super Terra' em uma zona habitável, onde a água líquida pode existir na superfície do planeta", explicou Xavier Bonfils, do Observatório de Ciências do Universo de Grenoble, coordenador da equipe.
"O fato de as anãs vermelhas serem tão comuns - há 160 bilhões na Via Láctea - nos levou ao assombroso resultado de que há bilhões de planetas deste tipo em nossa galáxia", explica um comunicado do ESO.
Como muitas anãs vermelhas estão próximas do Sol, esta nova estimativa significa que provavelmente há uma centena de 'super Terras' na zona habitável de estrelas situadas nas imediações do astro, a uma distância inferior a 30 anos-luz, destacou ESO.
Compare os tamanhos: Terra (Earth), Marte (Mars) e Gliese (o maior). |
O HARPS descobriu em particular "a irmã mais próxima da Terra localizada até agora". Batizada de "Gliese 667Cc" e com uma massa quatro vezes maior do que a da nossa Terra, este planeta pertence a um sistema que possui três estrelas e parece estar nas imediações do centro da zona habitável. [...]
"Mas as anãs vermelhas são conhecidas por estarem sujeitas a erupções estelares que podem submergir o planeta em uma onda de raios X ou de radiações ultravioletas, tornando a vida menos provável na região".
Portanto, resta muito caminho a percorrer para detectar uma hipotética forma de vida extraterrestre.
Contribuição do amigo Prof. Marcílio
Redação do DIÁRIODEPERNAMBUCO.COM.BR de 20/03/2012 - 15h29min.
Bom! Se as previsões astrônimas, de que em 5 milhões de anos o Sol aumentará de volume a ponto de absorver a Terra entre outros planetas, estiverem certas, é bom as novas gerações construirem naves espaciais capazes de dar uma voltinha a pelo menos 30 anos-luz de distância e encontrar um planeta legal para morar, né! Isso, se não acarbarmos com o nosso Planeta antes disso ser possível.
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