quinta-feira, 15 de setembro de 2011

PERGUNTAS SUPERINTERESSANTES II

Como o homem das cavernas cortava o cordão umbilical?

A coisa era arrancada no dente mesmo. Nhac! algumas culturas mais sofisticadas até usavam pedras afiadas, o que livrou paleo-obstetras de saborear restos de placenta com líquido amniótico. Mas isso não deixou o processo tão limpo assim - as preocupações com higiene vieram só no final do século 19.


Se o ânus é menor do que a boca, por que o supositório é maior do que o comprimido?

O comprimido é simplesmente medicamento em pó compacto, o supositório mistura os príncipios ativos em um substrato gorduroso que derrete na temperatura do ânus para ser absorvido. Com esse material extra, ele acaba ficando grandão. E tem mais, a boca é maior que o ânus, mas, ao chegar à garganta, o comprimido encontra um "funil" muscular chamado cricofaríngeo. Já o ânus tem bem mais elasticidade.




É verdade que para conservar tomate, podemos colocar farinha de trigo em seu "olho"?

O tomate é protegido por uma pele que barra os trocas gasosas com o ambiente. Ao ser arrancado do tomateiro, o tal do "olho" fica exposto ao ar. A solução é tapar a cicatriz do tomate com farinha, manteiga ou o que seu talento investigativo preferir. A falta de oxigênio bloqueia a respiração aeróbica; com isso, retarda o metabolismo e o amadurecimento. Mas não demora para o tomate iniciar a respiração anaeróbica e estragar de qualquer jeito. À temperatura ambiente, e ele pode durar até 43 dias, fazendo esse procedimento.


Por que proteger os olhos da neve?

A neve reflete 80% da luz solar, enquanto a areia 15%. Esses reflexos podem causar lesões permanentes. Por isso deve-se usar óculos que bloqueiem raios UV. "Uma pessoa que se expôs ao sol pode sentir dor. A superfície da córnea leva entre 24 horas e 48 horas para se regenerar. Há casos de cegueira total", diz Virgílio Centurion, diretor do Instituto de Moléstias Oculares. 



Superinteressante - maio/2011 - óraculo, p. 46;
Folha Universal - Domingo, 7 de agosto de 2011 - sete dias, p. 5

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